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sexta-feira, 5 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
A VERDADE CONTRA A MENTIRA (Mensagem com denúncia falsa sobre a Amazônia circula na internet)
À primeira vista, chama a atenção que a praia retratada não é fluvial, e sim marítima, já que em algumas das imagens é possível ver ondas grandes.
Um olhar mais atento revela ainda que um dos sacos carregados pelos supostos “ladrões de ovos” da Amazônia tem inscrição em espanhol.
A origem verdadeira das fotografias é um jornal da Costa Rica chamado “Al Día”. Por telefone, a jornalista Paula Chinchilla, funcionária do diário, confirmou ao Globo Amazônia que as imagens foram feitas por um colega seu, o fotógrafo
A coleta de ovos de tartaruga no local, segundo "Al Día", é autorizada e não prejudica a reprodução dos animais. De um total de 6 milhões de ovos postos pelos quelônios, 450 mil são coletados pelos moradores, afirma o jornal.
A mensagem dizendo que se trata de um fato ocorrido no Rio Solimões aparentemente é uma versão abrasileirada de um correio em inglês denunciando o "roubo" na Costa Rica, também falso, já que a coleta de ovos mostrada não é clandestina.
Ainda que essa mensagem especificamente seja falsa, a Amazônia não está livre do roubos de ovos de tartaruga – clique aqui para ler sobre um caso real no Pará.
Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Globo Amazônia pelo e-mail globoamazonia@globo.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível, fotos ou vídeos.
Fiscais apreendem 200 ovos de tartaruga roubados de seus ninhos no PA
Ovos eram coletados nas margens do Rio Xingu.
Nesta época do ano, répteis usam praias fluviais para desovar.
Do Globo Amazônia, em São Paulo
Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema) do Pará apreenderam 200 ovos de pitiú – espécie de tartaruga que vive nos rios da Amazônia – que estavam sendo retirados de seus ninhos no município de Senador José Porfírio, nas margens do Rio Xingu.
Devido às más condições em que foram armazenados, os ovos perderam a vida e não puderam ser devolvidos aos seus ninhos. (Foto: Ana Monteiro - Sema (PA)/Divulgação)
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