

O presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), o cantor e compositor Chico César, destacou que estava ali como músico e como gestor de cultura e enfatizou que de Radegundis, dentre tantos outros exemplos que deixou, um deles foi o de preferir seguir sua carreira aqui na Paraíba. “Ele podia ter tido uma carreira de destaque no Brasil e no exterior, como solista, mas decidiu frutificar no seu estado”.

Heleno Feitosa, irmão de Radegundis, falou em nome da família e bastante emocionado disse que o músico era uma pessoa muito abençoada. “As lembranças que afloram mexem muito com meu coração e por isso peço a compreensão de vocês se acaso chegar às lagrimas, como já cheguei”. Por varias vezes ele teve que interromper seu discurso para se recompor e enxugar as lágrimas.
Feitosa destacou que seu irmão sempre estava à disposição para ajudar as pessoas. “É está imagem que guardamos do músico, do amigo, do irmão Radegundis”.

Perfil – Radegundis Feitosa Nunes era doutor em trombone performance pela ‘The Catholic University of América’, de Washington D.C., U.S.A (1991); mestre pela ‘The Juilliard School’, de New York, U.S.A (1987); e bacharel pela Universidade Federal da Paraíba (1983).
Natural de Itaporanga (PB), estudou com Edmílson Pinto e integrou a ‘Filarmônica Cônego Manoel Firmino’, do Colégio Diocesano D. João da Mata, sob a direção de Severino Ferreira. Durante os estudos de graduação, foi orientado pelo professor Jacques Ghesten, trombone principal da Orquestra Sinfônica da Paraíba na época e nos cursos de mestrado e doutorado pelo professor Per Brevig, trombone principal do ‘Metropolitan Opera House’, em New York-U.S.A.
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Foi o presidente fundador da Associação Brasileira de Trombonistas, sendo o trombone principal da Orquestra Sinfônica da Paraíba e trombonista do Brassil (Grupo de metais e percussão).
Fonte: Click PB
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