quarta-feira, 26 de abril de 2017

Fotos de Spencer Tunick - Nu com arte.

O fotógrafo norte-americano Spencer Tunick, conhecido por fotografar grandes aglomerações de pessoas nuas, organizou neste sábado (23) uma sessão na Max-Joseph Platz, em Munique, na Alemanha. As imagens, que contaram com uma multidão de voluntários pintados de vermelho e dourado, ilustrarão a montagem da ópera "O Anel dos Nibelungos", de Richard Wagner, que marcará a abertura da temporada de concertos da cidade. Tunick, que fotografou uma multidão nua no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em 2002, foi convidado pelo governo alemão para criar as imagens que ilustrarão o espetáculo.


Mais de mil israelenses posaram nus na madrugada deste sábado para a produção mais recente do fotógrafo americano Spencer Tunick, célebre por suas composições de multidões sem roupas. Para este projeto, o primeiro de Tunick no Oriente Médio, o fotógrafo escolheu como cenário uma praia privada da costa israelense do Mar Morto. Denominado de "Mar Nu", este trabalho de Tunick integra uma campanha internacional a favor do reconhecimento do Mar Morto como uma das sete maravilhas naturais do mundo. Segundo especialistas, o Mar Morto corre o risco de desaparecer até 2050 caso não sejam adotadas medidas urgentes para evitar a seca. A cada ano o nível diminui um metro e em algumas áreas a margem recua mais de um quilômetro. Apesar da grande aceitação do trabalho de Tunick em Israel, alguns políticos e rabinos criticaram a ideia e chegaram a citar Sodoma e Gomorra. Por este motivo, o local das fotos foi mantido em sigilo até o último momento.

Centenas de pessoas tiraram a roupa para uma sessão pública de fotos que marcou os dez anos de uma galeria de arte em Manchester. O fotógrafo americano Spencer Tunick quer captar os movimentos dos indivíduos em seu dia-a-dia.Para isso, ao longo do sábado e do domingo, ele vai levar mil voluntários em ônibus aquecidos para oito locações "secretas", onde registrará seu trabalho. Os primeiros 500 posaram neste sábado em quatro locações diferentes em Manchester, no norte da Inglaterra, e em Salford, nos arredores. Os trabalhos serão expostos a partir de junho na mostra Everyday People (algo como "Pessoas no dia-a-dia"), na galeria Lowry, que completa dez anos neste ano.

Tunick tem experiência em fotografar pelados: já trabalhou com centenas de pessoas em diversos projetos e países. O mais recente, no mês passado, foi uma foto conjunta de cinco mil pessoas nuas nos degraus da Ópera de Sydney, na Austrália. O fotógrafo americano disse que "levou mais ou menos dez anos para conquistar a confiança do público inglês", mas que agora o trabalho é manter o número de voluntários sob controle. "Muita gente se ofereceu, mas tivemos de limitar o número de participantes a mil", afirmou. "Na Inglaterra o meu trabalho é aceito como arte, o que leva as pessoas a querer posar.“ O curador de artes visuais da galeria, Michael Simpson, elogiou os trabalhos de Tunick por "retratar as pessoas comuns fazendo as suas coisas no dia-a-dia". "As pessoas que participam deste projeto estão fazendo algo extraordinário, sem roupas, mas ao mesmo tempo são apenas gente comum, de todas as cores e formas e tamanhos diferentes.“ Uma das voluntárias, Victoria Denning, da cidade de Birmingham, descreveu o projeto como "uma grande experiência". "Você se acostuma com um certo tipo de forma de corpo presente nas revistas, e ninguém aqui se parece com aquilo", disse. Ela afirmou que, mesmo sendo a primeira experiência do tipo, tirar a roupa em público foi "normal, porque todo mundo estava fazendo a mesma coisa e ninguém estava olhando".
O fotógrafo americano Spencer Tunick, famoso pelas suas imagens de nus coletivos, declarou em uma coletiva de imprensa no México, que faz esse tipo de fotos para compensar seu lado tímido e enfrentar assim seus próprios medos. "Por isso faço fotos de gente sem roupa, no fundo sou uma pessoa tímida", afirmou. O fotógrafo está no México para apresentar sua nova exposição "Citadinos", uma mostra com 30 fotos de nus individuais feitas na capital mexicana. A mostra fica em cartaz no Centro Cultural Universitário Tlatelolco, da Universidade do México (UNAM), até setembro.