sábado, 21 de dezembro de 2013

Topless em Ipanema reúne mais fotógrafos do que seios

A manifestação pelo direito de fazer topless, marcada nas redes sociais para este sábado, contou com apoio reduzido por parte das mulheres em um dia nublado na praia de Ipanema, Zona Sul do Rio. A concentração maior no local ficou mesmo por conta dos paparazzi e curiosos. Apenas um pequeno grupo aderiu ao movimento, sendo imediatamente cercadas, cada uma, por dezenas de repórteres e curiosos.
Uma das manifestantes, a estudante Carolina Jovino, de 19 anos, disse ter ficado com medo da reação de alguns homens. Enquanto apoiadores gritavam “sem moralismo”, vendedores ambulantes e curiosos faziam comentários machistas e piadas de baixo calão. Outros, entre piadas de incentivo e comentários agressivos, diziam que outras mulheres, inclusive repórteres, deveriam também tirar a roupa. Até guardas municipais foram flagrados com piadinhas para as integrantes do protesto.
Ana Paula Nogueira, de 34 anos, Com a prótese de silicone desnuda e brilhante com purpurina, disse esperar que aos poucos o topless se torne mais natural. A cineasta disse a jornalistas que costuma fazer topless normalmente no exterior, como em Cuba ou na França.
– Se ninguém fizer, não vai melhorar – previu.


Alguns homens também resolveram apoiar a manifestação e pintaram seios em seus corpos. Rennan Carmo, de 18 anos, pegou o biquíni da mãe e, junto com um amigo, vestiu a parte de cima.
– Na nossa sociedade atual topless não é normal, como a gente esta vendo aqui – protestou.
O toplessaço, como ficou conhecido o protesto, teve mais de 8 mil adesões em página criada no Facebook convocando ao protesto, no primeiro dia do verão, que começou oficialmente às 15h11 deste sábado. O movimento foi criado em reação a um episódio ocorrido no Arpoador, onde guardas repreenderam a atriz Cristina Flores por posar sem blusa para um catálogo de uma peça de teatro e foi obrigada a vestir a blusa.




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